Menezes (II)
A derrota de Marques Mendes vai marcar uma pequena revolução na elite do PSD. Os "notáveis", cujo o apoio a Mendes foi apenas motivado pelo mero calculismo de ser um fraco candidato de transição, vão agora encontrar uma máquina que começará a ser remodelada por Menezes e onde são vistos como outsiders.
Se para estes "notáveis" a meta de 2009 poderia ser vista como uma preparação para uma época de adaptação interna, para enfrentar um PS desgastado e demasiado personalizado, as coisas alteram-se radicalmente.
A arrogância e a indiferença pela luta política destes "barões" do PSD, foram um dos factores que conduziram à derrota da candidatura que apoiavam. As bases mostraram que não aceitam um partido de oráculos.
De uma forma geral, as elites e as bases vão sofrer com esta eleição. Se os primeiros terão que aprender que não são nenhuns iluminados, as bases vão compreender que a escolha desta liderança não vai trazer ao partido a credibilidade que já granjeou. Pelo contrário, parece-me que não tarda nada e vai haver um aparente dejá vu.
Se para estes "notáveis" a meta de 2009 poderia ser vista como uma preparação para uma época de adaptação interna, para enfrentar um PS desgastado e demasiado personalizado, as coisas alteram-se radicalmente.
A arrogância e a indiferença pela luta política destes "barões" do PSD, foram um dos factores que conduziram à derrota da candidatura que apoiavam. As bases mostraram que não aceitam um partido de oráculos.
De uma forma geral, as elites e as bases vão sofrer com esta eleição. Se os primeiros terão que aprender que não são nenhuns iluminados, as bases vão compreender que a escolha desta liderança não vai trazer ao partido a credibilidade que já granjeou. Pelo contrário, parece-me que não tarda nada e vai haver um aparente dejá vu.
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