sábado, setembro 29

Menezes (III)


Depois de uma campanha interna pobre, cheia de acusações e insinuações, as bases do PSD escolheram o candidato que uma oposição mais dura fará a este governo e que coloca em xeque a vitória que era dada como garantida a José Sócrates em 2009.

O estilo populista de Luís Filipe Menezes, o seu desejo de vencer por vencer e o seu discurso demagógico de ocasião não vão resgatar o PSD da sua crise. Mais do que nunca, este PSD vai procurar o eleitorado de esquerda descontente com José Sócrates.

As bases do PSD não me parecem muito entusiasmadas com Menezes. Não me parece que estejam à espera de vislumbrar que esta nova liderança marque um rumo de credibilidade e de verdadeira alternativa à do executivo no poder. Mas as bases estão certamente descontentes com a reputação que Sócrates e a restante máquina socialista incutiu no seu partido. A vitória de Menezes é o reflexo disso mesmo.

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