Red Lines
Gordon Brown, depois do encontro que teve com José Sócrates, afirmou que não colocará o novo tratado a referendo. Para justificar tal decisão, afirmou que este último não iria colocar em causa as várias "red lines" traçadas por Brown, que indicam as várias competências que devem ser controladas por Londres.
Em Portugal, porém, uma grande maioria de pessoas já se manifestou a favor da convocação de mais um referendo. Começou-se por afirmar que já é hora dos portugueses serem consultados acerca da União Europeia, mesmo que o tratado seja semelhante a todos os outros que Portugal assinou, e que na altura, todos pareciam estar de acordo em como não seria necessário um referendo. Mas as coisas evoluem. Agora, a nova sensação é que o tratado deve ser referendado pois coloca em causa diversas matérias, tal como aconteceu com a então falada Constituição. Não se discutem as nossas "red lines", pelo contrário. Embora o tratado ainda não esteja redigido, já todos exigem um referendo.
Eu até compreendo o rumo que as coisas estão a tomar. Caso houvesse discussão sobre as red lines, esta era uma matéria que seria discutida e votada no parlamento, como aliás faria todo o sentido. Mas aqueles que tanto criticaram o método de consulta popular para inúmeros temas, são agora dos primeiros a vir reivindicar o novo referendo.
Eu até compreendo o rumo que as coisas estão a tomar. Caso houvesse discussão sobre as red lines, esta era uma matéria que seria discutida e votada no parlamento, como aliás faria todo o sentido. Mas aqueles que tanto criticaram o método de consulta popular para inúmeros temas, são agora dos primeiros a vir reivindicar o novo referendo.
1 comentário:
Grâ-Bretanha deve ser posta perante uma red line fundamental: Ou aceita toda a construção europeia ou SAI ! Esses empatas rabetas (sempre a baixarem a cueca ao Macaco da Casa Branca...) nunca deviam aliás ter entrado. VIVA A EUROPA ! Rua com os traidores infiltrados !
Enviar um comentário