Há uma reflexão técnica que deve ser primordial e uma decisão política a tomar. Mas é evidente que não há soluções óptimas e só uma certeza, ou seja, que vai ter que haver, independentemente do local, um avultado investimento nas infraestruturas aeroportuárias.
Deste raciocínio surge uma questão, ou seja, será que o problema é a localização ou o montante de investimento. Porque se o problema é a localização acrescento que todas as soluções apresentadas até agora têm limitações técnicas e ainda não percebi qual é a alternativa à OTA que é melhor. Se o problema é o montante de investimento então não podemos alegar as limitações apresentadas pelos técnicos porque, mesmo assim, há consenso que a capacidade aumenta, independentemente de não ser tanta como queríamos. Adicionalmente são os mesmos técnicos que defendem que grandes investimentos têm que ser feitos de forma urgente.
Uma vez que já estamos há décadas a discutir este problema fico sem saber em que ficamos... Seja qual for a decisão tem que haver uma opção política urgente e esta vai ser, a cada dia que passa, cada vez mais onerosa porque o custo de oportunidade e de congestionamento das actuais soluções aumentam com o tempo de forma significativa.
Por isso pergunto novamente: em que ficamos, Bruno?
2 comentários:
Viva,
Há uma reflexão técnica que deve ser primordial e uma decisão política a tomar. Mas é evidente que não há soluções óptimas e só uma certeza, ou seja, que vai ter que haver, independentemente do local, um avultado investimento nas infraestruturas aeroportuárias.
Deste raciocínio surge uma questão, ou seja, será que o problema é a localização ou o montante de investimento. Porque se o problema é a localização acrescento que todas as soluções apresentadas até agora têm limitações técnicas e ainda não percebi qual é a alternativa à OTA que é melhor. Se o problema é o montante de investimento então não podemos alegar as limitações apresentadas pelos técnicos porque, mesmo assim, há consenso que a capacidade aumenta, independentemente de não ser tanta como queríamos. Adicionalmente são os mesmos técnicos que defendem que grandes investimentos têm que ser feitos de forma urgente.
Uma vez que já estamos há décadas a discutir este problema fico sem saber em que ficamos... Seja qual for a decisão tem que haver uma opção política urgente e esta vai ser, a cada dia que passa, cada vez mais onerosa porque o custo de oportunidade e de congestionamento das actuais soluções aumentam com o tempo de forma significativa.
Por isso pergunto novamente: em que ficamos, Bruno?
Abraço,
Ricardo,
"será que o problema é a localização ou o montante de investimento."
Neste caso, uma variável está dependente da outra.
"Porque se o problema é a localização acrescento que todas as soluções apresentadas até agora têm limitações técnicas"
Não necessariamente. Outras localizações, como por ex. Montijo, não possuem esse problema.
"Seja qual for a decisão tem que haver uma opção política urgente"
Daí que seja necessário que seja a correcta, dadas as enormes quantias em jogo.
"em que ficamos, Bruno?"
Que se concluam os estudos e que se explorem outras opções, que já existem e que já foram comprovadas com vários estudos.
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