quinta-feira, junho 28

What does Clinton stand for?


Parece que no lado democrata, Mrs. Clinton não recolhe apenas simpatia e grandes quantidades de dinheiro:

It doesn't take her long to switch her stance on the war - even in 24 hours. On Tuesday, June 19, Clinton told a union audience that she favored keeping some troops in Iraq "to protect our interests" there after a major pullout. But the following day, she told an activist anti-war gathering that she wants U.S. troops withdrawn from Iraq.

A woman has a right to change her mind. But we're talking about war and peace. After dealing with the conflict, now in its fifth year, Clinton ought to know where she stands.

quarta-feira, junho 27

Blair, Tony


Tony Blair abandona hoje Downing Street depois de uma década no poder. A comunicação social não se cansará de gritar Iraque ao referir-se ao legado de Blair, mas o político que hoje abandona o cargo de PM ficará na história recente como um dos maiores líderes do Labour.

Sarkozy e a Turquia


Jorge, creio que me compreendeste mal. Obviamente já conhecia a posição de Sarkozy na matéria, de modo que o seu veto na cláusula económica não constituiu uma surpresa para mim. Mas confesso que fiquei desagradado, sendo essa a mensagem que queria transmitir no post.

Já durante a campanha referi que discordava de Sarkozy neste ponto essencial da política europeia. Quando escolheu Kouchner para a pasta dos Negócios Estrangeiros, ainda pensei que se pudesse chegar a uma solução de compromisso, visto que este último apoia a entrada da Turquia na UE. Nada mais. Desfeitas as dúvidas, perguntava-te, já agora, qual a tua posição no tema, visto que apenas comentaste a minha alegada "surpresa e desagrado".

Por último, caso a parceria estratégia das grandes potências europeias siga em frente, posso assegurar-te que também não ficarei surpreso. Lembro-me perfeitamente quando surgiu a ideia. Quanto à minha opinião, essa dependerá do contexto e dos potenciais poderes que essa parceria poderá vir a ter no seio europeu, e mais concretamente, nos restantes países da UE.

terça-feira, junho 26

Um mau sinal


Leio no IHT que Sarkozy bloqueou as negociações da adesão da Turquia à União Europeia:

The move to block the opening of discussions on the key area of economic and monetary policy, which will be formally discussed Tuesday, comes at a critical time for Turkey, which is pursuing difficult political and economic reforms required for EU membership during an election year.

Não me canso de afirmar que o lugar da Turquia é na Europa, como membro de plenos direitos. Não como uma parceria privilegiada, mas como estado-membro. Neste momento, a Turquia está a levar a cabo várias reformas políticas e económicas importantes. Fechar as portas à Turquia nesta altura, é atirar borda fora todo o capital político e reformista que tem vindo a desenvolver.

A entrada da Turquia na UE beneficia todos. Num momento em que o clima geopolítico mundial está muito instável e as relações entre o Ocidente e o Islão são precárias, a Turquia, como país maioritariamente muçulmano e democrático, é uma mais valia na Europa.

Obviamente, não posso garantir que vá preencher todos os requisitos para a adesão, mas é dever da UE estimular e pressionar de modo a que esses objectivos sejam atingidos. É essencial para a Turquia, e para a própria União Europeia.

Atlântico 28

sábado, junho 23

Fixação



Bastou sair a palavra de Bruxelas, para Marques Mendes vir de imediato exigir mais um referendo. A sério, não entendo esta fixação pelo voto de aprovação dos portugueses, justificando para isso, imagine-se, aproximar o cidadão da UE.

Caso Sócrates concordasse com a ideia absurda de realizar o referendo (e Cavaco jamais o aprovaria), não só íamos ter um resultado politicamente nulo, como podíamos criar ainda mais problemas. Se o Dr. Marques Mendes quer que os cidadãos se aproximem da UE, não os mace com mais um referendo inútil, cujas implicações devem ser lidadas a um nível parlamentar.

Esta tendência populista de alguns políticos portugueses, com laivos de democracia participativa, constituem um risco para o nosso sistema político. O nosso país está muito longe de ser uma Suiça, e está longe, espero, de se tornar a VI República com que sonha Madame Royal e a sua utópica démocratie participative.

Most Catholics support Giuliani


American Catholics are somewhat more likely than other voters to support Rudy Giuliani in the Republican presidential primary, according to a survey commissioned by the Pew Forum for Religion & Public Life.

(...)

Among the Republican contenders, Giuliani drew the highest level of support among Catholics. Nearly half-- 49%-- of the Catholic voters said that they were likely to support the former New York mayor, while Giuliani commanded only 30% "likely" support among mainline Protestant respondents and 32% among Evangelical Protestants.

Na Catholic World News.

quinta-feira, junho 21

Da honestidade (valha-nos isso...)


Segoléne não pára de me surpreender. Afinal de contas, ela até compreende que o que dizia há umas semanas atrás, era uma completa fantasia económica...

Smic à 1 500 euros, généralisation des 35 heures. Selon Ségolène Royal, "ce sont des idées qui ne sont pas crédibles, pas cohérentes avec le projet socialiste". L'ex-candidate socialiste à la présidentielle les a pourtant défendues pendant sa campagne. Elle a "dû les reprendre dans son pacte présidentiel", a-t-elle précisé, mercredi 20 juin, lors de l'émission Question d'info (LCP-Le Monde-France Info).

quarta-feira, junho 20

Bad Day

Não foi certamente um dos melhores dias para a campanha de Rudy Giuliani. Logo que tenha oportunidade, comento.

terça-feira, junho 19

Sócrates, we have a problem



Os gémeos polacos embirraram com o sistema de votação proposto no novo tratado. Ao que parece não estão dispostos a abdicar do seu actual poder na UE, e querem uma solução "raíz quadrada". Neste método, o número de votos é proporcional à raiz quadrada do número de habitantes de cada país. Desta forma, os grandes países como a Alemanha seriam claramente enfraquecidos nas votações. Preparem-se porque estes dois senhores vão ser dois ossos duros de roer, e pelo que parece, estão-se nas tintas para a sua imagem na UE. Sócrates ainda estava com a esperança que Merkel conseguisse desfazer o problema polaco em relação ao tratado na presidência alemã. Desvaneceu-se esse sentimento.

José Sócrates tem um caldinho para resolver na presidência portuguesa. O discurso de esperança, de energia e de choques pode funcionar dentro das nossas fronteiras, mas não funciona nas cimeiras. Muito menos com os irmãos Kaczynski. Dificilmente Sócrates conseguirá encontrar uma solução para este problema, sem irritar vários países. Compreenderá então que necessita da ajuda de uma pessoa para arranjar solução para o impasse. Será ele quem vai dominar as negociações sobre o novo tratado durante a presidência europeia - Sarkozy.

Prostituição Política

Maria José Nogueira Pinto, ex-vereadora do CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa, admite votar em António Costa nas eleições intercalares de 15 de Julho, considerando que o candidato socialista é quem tem "melhores condições para governar Lisboa".

No Público.

Debates

O Democratic Congressional Campaign Committee Chairman Rahm Emanuel (Ill.), propôs uma ideia interessante. Uma série de debates entre os três principais candidatos de cada partido. Porém, confesso que não gosto das escolhas...

A minha proposta seria:


Rudy Giuliani versus Hillary Clinton on the economy.

John McCain versus Barack Obama on Iraq.

Mitt Romney versus John Edwards on health care.


Para além de confrontar os front-runners de cada partido de acordo com as sondagens, esta disposição permitia que cada candidato estivesse num tema que apostaram bastante para as primárias de cada partido.

Employee Free Choice Act

Um alerta de Newt Gingrich:

The left-wing machine is an alliance of activists and union leaders dedicated to their mutual benefit - at the expense of the American people. I was convinced that it's a real threat when Speaker Nancy Pelosi's new Democratic majority in the House voted in March to strip American workers of the right to a secret ballot in deciding whether or not to unionize.

They approved something called the "Employee Free Choice Act" which gives employees the kind of "choice" favored by Tony Soprano -- the kind you can't refuse. It exposes every American worker to coercion and intimidation by unions that are attempting to get their dues money. It was the Democrats' version of payback for union support in last year's elections.

And now it's back. The Senate is scheduled to begin debating the bill today. A vote could come as early as Wednesday. Let's make sure that vote is a vote to defeat union strong-arm tactics and to defend American workers.

Imigração: As 10 propostas de Newt Gingrich

Ten Simple, Direct Steps to a Legal American Immigration System:


1. Keep the 1986 Simpson-Mazzoli commitment and control the border. (...)


2. Announce an immediate shift of Internal Revenue Service resources to audit companies that are deliberately hiring people illegally. We do not have to focus on deporting those who want to work. We need to focus on the Americans who are getting richer by deliberately breaking our laws, hiring people illegally and failing to pay taxes. (...)


3. Outsource to American Express, Visa or MasterCard the job of building a real-time verification system so that honest companies can confirm the legal status of all workers and identify people with forged papers before they hire them as fast as your automatic teller machine identifies you and gives you money in a matter of seconds. (...)


4. Focus deportation efforts on criminals. Those who claim that opponents of the Bush-Kennedy-McCain bill support mass deportations are simply wrong. We want a system in which honest work is available for law-abiding workers and in which the natural attrition of declining job availability will reduce illegal behavior. However, there is one group that should be deported immediately, and the law should be modified to make it easy to do so. Criminals have no future in America. (...)


5. Cut off all federal aid to any city, county or state that refuses to investigate if a criminal is here illegally. These so-called "sanctuary cities" are in effect abetting the violation of American law and increasing the risk to honest, law-abiding Americans. They should be cut off from all federal aid if they refuse to help enforce federal law.


6. Offer intensive education in English to anyone who wants to learn English, and make English the official language of government. This will begin to reassert the commitment to assimilation and Americanization that has historically been part of legal immigration to America.


7. Ensure that becoming an American citizen requires passing a test on American history in English and giving up the right to vote in any other country.


8. Within the context of these proven changes, establish an economically driven temporary worker program like the Krieble Foundation proposals. Any temporary worker would have to pass a background check to ensure they are not a criminal, would have to give biometric information (retinal scan and thumbprint) for a special card that would be outsourced to American Express, MasterCard or Visa so it would be harder to defraud and counterfeit, and would have to sign a contract committing them to pay taxes and obey the law or be removed from the United States within two weeks without recourse to long court processes.


9. Create a special open-ended worker visa for high value workers who bring specialized education, entrepreneurial talent or capital that will grow the American economy and make America a more prosperous country.


10. Workers who came here illegally but have a good work relationship and community ties (including family), should have first opportunity to get the new temporary worker visas, but instead of paying penalties, they should be required to go home and get the visa at home. (...)

segunda-feira, junho 18

4 Anos

Um dos meus blogs de eleição, completou quatro anos. Os meus parabéns ao João Gonçalves, pelo seu Portugal dos Pequeninos.

domingo, junho 17

O problema do Darfur, por Ban Ki-Moon



Na opinião do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, a raiz do problema para a actual situação no Sudão está, nem mais nem menos, nas alterações climáticas:

Almost invariably, we discuss Darfur in a convenient military and political shorthand -an ethnic conflict pitting Arab militias against black rebels and farmers. Look to its roots, though, and you discover a more complex dynamic. Amid the diverse social and political causes, the Darfur conflict began as an ecological crisis, arising at least in part from climate change.

Two decades ago, the rains in southern Sudan began to fail. According to U.N. statistics, average precipitation has declined some 40 percent since the early 1980s. Scientists at first considered this to be an unfortunate quirk of nature. But subsequent investigation found that it coincided with a rise in temperatures of the Indian Ocean, disrupting seasonal monsoons. This suggests that the drying of sub-Saharan Africa derives, to some degree, from man-made global warming.

It is no accident that the violence in Darfur erupted during the drought. Until then, Arab nomadic herders had lived amicably with settled farmers. A recent Atlantic Monthly article by Stephan Faris describes how black farmers would welcome herders as they crisscrossed the land, grazing their camels and sharing wells. But once the rains stopped, farmers fenced their land for fear it would be ruined by the passing herds. For the first time in memory, there was no longer enough food and water for all. Fighting broke out. By 2003, it evolved into the full-fledged tragedy we witness today.

Eu nem vou tecer comentários, já que o artigo fala por si. O eco-fanatismo já não é apenas uma religião, é também uma ciência astrológica.

sábado, junho 16

Globalization

A ler na íntegra, esta entrevista a Rudy Giuliani:

Globalization is one of the best things for our future. It's something we have to embrace.

In fact, when I first wrote those 12 commitments, I think I used the term embrace globalization. But I wasn't sure people would exactly know what that meant, embracing globalization. So, we said, expand our involvement in globalization.

This is great news for America, the people who are coming out of poverty in China and in India. And really, it's a difference between a Republican president who is an optimist and a Democratic president who's got his head in the sand and wants to just protect our prior inefficiencies. They want to have extra taxes and more protection.

Here's the way I look at 20 to 30 million coming out of poverty in China and India - 20 or 30 million more customers, more people we can sell things to. More people where we can take the value-added that America has and build on that.

This shouldn't - for a country like ours, that's an optimistic, entrepreneurial country, we should be cheering globalization. This is a great thing for America. And we've got to take advantage of it. And we need leaders who can show us how to take advantage of it.

Um testemunho

Por um apoiante de Ron Paul:

"But I'm not supporting him because I think he could get the nomination. I'm supporting him because I think he can influence thenational conversation about what the role of government is, how much power should government have over our lives, how much liberty should we give up for security. These are important issues, and frankly, no one's thinking about them as seriously and sincerely as Ron Paul."

Quote of the Day

Whosoever desires constant success must change his conduct with the times.

Niccolo Machiavelli

sexta-feira, junho 15

Fernanda Câncio e a liberdade de poder escolher

Já tinha ouvido algumas coisas nos dias que sucederam ao referendo que me tinham assustado. Lembro-me por exemplo de Francisco Louçã e os seus comentários a propósito da objecção de consciência dos médicos. Mas passados alguns meses, as coisas arrefeceram, pelo menos até hoje.

Hoje no DN, Fernanda Câncio apresenta-nos uma pérola sobre esse empecilho que é a objecção de consciência. No seu artigo, FC não refere claramente que deseja que o Estado, caso não existam médicos não objectores suficientes, obrigue a que algum execute um aborto. Mas anda muito perto, teve o cuidado de não transcrever essa ideia. Mas não é necessário chegar tão longe. Basta ler todo o artigo para compreender a posição de Fernanda Câncio e quais devem ser as responsabilidades do Estado nesta questão. Até porque em certas situações, é mesmo necessário "ordenar". É uma pena que Fernanda Câncio seja uma paladina da defesa da liberdade para a mulher neste tema, e se esqueça que o médico também possui o direito a poder escolher.

quinta-feira, junho 14

Gaza


Depois de vários dias de intensos confrontos, o Hamas prepara-se para controlar a faixa de Gaza. A estratégia dos EUA para a região fica gravemente comprometida com esta vitória, dado o apoio que estava a fornecer às forças de segurança leais ao Presidente Abbas. Os EUA esperavam que um governo moderado, liderado por Abbas em Gaza e na Cisjordânia, reconhecesse Israel e chegassem a acordo para definirem fronteiras. Esta segregação de forças deita por terra essa aspiração. Caso Abbas decida avançar com eleições, o que é bastante provável, não é de excluir que Gaza se isole através de um regime dirigido unicamente pelo Hamas. Ficaríamos desta forma, com dois territórios governados por duas forças políticas. Neste cenário, o Hamas, com o apoio da Síria e do Irão e sem a interferência da Fatah, poderia utilizar a faixa de Gaza para ataques em maior escala contra Israel.

A confirmar-se a hegemonia do Hamas nesta zona, não tardará muito a que Israel faça uma grande incursão na faixa de Gaza. Até poderá pedir previamente uma força de intervenção internacional, mas tal não será correspondido. E não haverá outra alternativa para proteger o país, face aos ataques terroristas.

terça-feira, junho 12

Aeroportos

Depois de meses de pressão, de uma esmagadora oposição da opinião pública e dos peritos à localização na Ota, o governo, na pessoa do ministro Mário Lino, lá deu a hipótese de estudar a opção Alcochete. Porém, ainda persiste a dúvida: as intenções do governo são efectivamente a procura da melhor localização ou constitui uma manobra de diversão? Esperemos pelo melhor.

Em todo este processo é de salutar a actuação de Cavaco Silva. Sem ele nada disto teria sido possível. Finalmente, congratulo-me com o meu apoio à sua eleição. Desde a inauguração do seu mandato, só manifestei-me favoravelmente a uma decisão deste, pois a sua presidência tem sido um autêntico marasmo. E por fim, não esquecer o grande papel de Francisco Van Zeller, em todo este processo. Discreto, mas presente.

Será mau perder?



Parece que Madame Royal não gostou da cobertura das eleições legislativas na France 2:

"Le reportage que vous venez de passer est assez scandaleux", s’est insurgée lundi soir l’ancienne candidate socialiste à la présidentielle reprochant à la chaîne publique sa partialité.

Lieberman: U.S. Should Weigh Iran Attack


A opinião do Senador Lieberman sobre o tema iraniano:

"I think we've got to be prepared to take aggressive military action against the Iranians to stop them from killing Americans in Iraq," Lieberman said. "And to me, that would include a strike over the border into Iran, where we have good evidence that they have a base at which they are training these people coming back into Iraq to kill our soldiers."

"We've said so publicly that the Iranians have a base in Iran at which they are training Iraqis who are coming in and killing Americans. By some estimates, they have killed as many as 200 American soldiers," Lieberman said. "Well, we can tell them we want them to stop that. But if there's any hope of the Iranians living according to the international rule of law and stopping, for instance, their nuclear weapons development, we can't just talk to them."

He added, "If they don't play by the rules, we've got to use our force, and to me, that would include taking military action to stop them from doing what they're doing."

Lieberman said much of the action could probably be done by air, although he would leave the strategy to the generals in charge. "I want to make clear I'm not talking about a massive ground invasion of Iran," Lieberman said.

"They can't believe that they have immunity for training and equipping people to come in and kill Americans," he said. "We cannot let them get away with it. If we do, they'll take that as a sign of weakness on our part and we will pay for it in Iraq and throughout the region and ultimately right here at home."

Giuliani: Foreign Policy

A escolha de Rudy Giuliani para coordenar a política externa: Charles Hill

Nada melhor que uma eleição para juntar velhos "amigos"



Giuliani Renews Ties With the Police Chief He Ousted

The rapprochement between the two men who presided over New York City’s precipitous drop in crime is the latest twist in a relationship that says much about Mr. Giuliani’s leadership style. The two had a falling out as Mr. Bratton was capturing some of the limelight for the city’s crime drop, and Mr. Bratton was ousted in 1996. Later, he would consult, privately, for Senator Hillary Rodham Clinton, a Democrat, when it looked like she might compete with Mr. Giuliani for the Senate.

Now, Mr. Bratton is speaking about his renewed relationship with former Mayor Giuliani, saying it began when people close to Mr. Giuliani reached out to him. The two had a meeting in early March, and it went even further with an extended sit-down on May 31 in Mr. Bratton’s office at the Los Angeles Police Department, where he is now chief.

“It was comfortable,” Mr. Bratton said. “It’s not social and not friendship in the traditional sense.”

Vague Bleu


46% des Français ont voté pour l’UMP et ses alliés au premier tour des législatives, selon les estimations de l’institut TNS-Sofres.

No Figaro

quinta-feira, junho 7

Ofensiva despesista

O que aqui diz o Pedro Morgado roça o insulto, para não dizer o ridículo. Considerar que cada um se comprometa a pagar pela reparação dos danos que causou no seu organismo é, para o Pedro Morgado, uma visão medieval. Provavelmente, o PM considera moderno que um cidadão que não tem grandes gastos de saúde, esteja a pagar a banda gástrica ou a terapia hormonal de um outro cidadão, que aproveitou o que tinha de bom na vida, sabendo que os cuidados de saúde "tendencialmente gratuitos" iriam tomar conta dele, quando a altura chegasse.

É sempre muito apelativo falar nestes termos sobre saúde. Alguém que tente impor uma certa justiça e ordem no financiamento de um sistema de saúde, é longo catalogado de ser autor de uma "ofensiva neoliberal". O que o Pedro Morgado não discute, nem sequer aborda, é que o nosso SNS está com um grave problema financeiro. E este problema não se desvanece com as bonitas palavras que ele nos apresenta.

Já abordei o problema do financiamento da saúde em dois artigos (este e este). Algumas das respostas que recebi a propósito dos artigos, até são semelhantes às palavras do Pedro Morgado. É quase como se alguém entendesse, que pelo facto de ter estas posições em relação ao financiamento da saúde, não me preocupo tanto quanto aqueles que têm as soluções estatistas. Enganam-se meus caros.

Notas sobre o debate entre republicanos


A forma como foi conduzido o debate favoreceu muito os três principais candidatos à nomeação. Gostei da prestação de John McCain, que achei mais sólida e mais apelativa do que nos outros debates, ao contrário de Mitt Romney. Embora este continue a revelar-se bastante bom neste tipo de confrontos, não esteve tanto em destaque como das outras vezes. O facto de ter tido várias questões em temas difícieis, não ajudou. Quanto a Rudy Giuliani, julgo que melhorou bastante em relação aos últimos dois debates. Foi notório que estava mais à vontade nos temas e com uma posição mais consistente.

Tive ainda oportunidade de ouvir os comentários de Thompson na Fox News, a propósito do debate, mas fiquei um pouco desiludido. Foi muito reservado nas suas posições, e evitou comentar as declarações dos candidatos. Mas pronto, dado que ainda está a "testar as águas", não me surpreende.

quarta-feira, junho 6

Victoria Line

O Luís Gaspar abandonou o seu Elasticidade, para inaugurar o novo Victoria Line. Welcome back.

terça-feira, junho 5

Beyond 2008

Sobre a herança e os desafios da próxima presidência norte-americana, a ler este artigo de Newt Gingrich:

First, the gap between the values of the elite on the left and the values of the vast majority of Americans is growing wider. Ninety-one percent of all Americans favor the right to say "One Nation under God" in the Pledge of Allegiance. Eighty-nine percent believe American workers should have the right to a secret ballot election before being forced to join a union. Ninety-three percent believe Americans should know the price and quality of healthcare before making a decision about it. Eighty-five percent believe English should be the official language of government. The list goes on and on. Certainly, any 21st Century governing majority will be center-right in its values and policies.

Second, the gap between the world that works (largely but not entirely private sector) and the world that fails (largely but not entirely government bureaucracy) is growing wider and wider. In the 21st Century private sector, we routinely expect MORE choices of LOWER cost with HIGHER quality and GREATER convenience. But in government we continue to be told about higher taxes, slower implementation, greater error rates and "hard choices." A 21st Century governing majority will be allied with the American people in insisting on the delivery standard of the world that works being applied to the government systems that currently fail.

Third, as the world visibly grows more dangerous, the natural desire of the American people to be protected will reassert itself. The implementation failures in Iraq combined with the Bush Administration's inarticulateness have led to a temporary resurgence of the "Peace at Any Price" Left. But this will rapidly disintegrate as the problems of the modern world persist. Cyber attacks on Estonia, Chinese activities in space, Russian assertiveness against Lithuania and Poland, Iranian seizure of American hostages, the six terrorists in New Jersey and the four terrorists who were planning to blow up the jet fuel at JFK airport in New York are early indicators that any future governing majority will have a very strong national and homeland security component.

segunda-feira, junho 4

Plutonic Warming


Por Fred Thompson:

Some people think that our planet is suffering from a fever. Now scientists are telling us that Mars is experiencing its own planetary warming: Martian warming. It seems scientists have noticed recently that quite a few planets in our solar system seem to be heating up a bit, including Pluto.

NASA says the Martian South Pole’s “ice cap” has been shrinking for three summers in a row. Maybe Mars got its fever from earth. If so, I guess Jupiter’s caught the same cold, because it’s warming up too, like Pluto.

This has led some people, not necessarily scientists, to wonder if Mars and Jupiter, non-signatories to the Kyoto Treaty, are actually inhabited by alien SUV-driving industrialists who run their air conditioning at 60 degrees and refuse to recycle.

Silly, I know, but I wonder what all those planets, dwarf planets and moons in our solar system have in common. Hmmmm. Solar system. Hmmmm. Solar? I wonder. Nah, I guess we shouldn’t even be talking about this. The science is absolutely decided. There’s a consensus.

Ask Galileo.

domingo, junho 3

Mudança no Lobi

O JCS do Lóbi do Chá, um blog que faz parte do meu roteiro diário, mudou-se para o sapo. Ele afirma que o novo espaço tem mais qualidade (será ironia?)... De qualquer das formas, fica aqui o novo link para o Lobi.

sábado, junho 2

Feira do Livro (2)

Faço minhas as palavras de JPP, no Abrupto:

Embora todos os anos se diga que a Feira (de Lisboa) está pior, para um bibliófilo está mesmo cada vez pior. A culpa não é da Feira em si, que, melhor ou pior, continua a ser uma boa iniciativa urbana, a culpa primeira está nos mais vocais queixosos da Feira, os editores. São os editores que publicando quilómetros de lixo, que enchem as livrarias e os balcões da Feira, tornam o livro que se vende novo completamente desinteressante. Há excepções, claro, excelentes editoras, mas a regra é o livrinho de capa frívola e texto imbecil de qualquer autor secundário na moda este ano, desaparecido do mapa no seguinte. Cada vez mais reforço a minha moratória de só ler livros (de ficção) que resistam dez anos em qualquer memória viva.

Assim, é natural que acabem por ser os balcões dos alfarrabistas aqueles que mais gente tem à volta, e foi isso o que observei na Feira. Nos alfarrabistas, infelizmente poucos, encontram-se as verdadeiras "novidades", os velhos livros que nunca conhecera, os livros que sempre quisera ter e não tivera dinheiro para comprar, os livros que antes nunca pensei comprar e agora compro com gosto. Os livros é assim, sempre surpresas, sempre infinitos, cabem sempre mais. Na colheita deste ano, na primeira apanha, aqui estão alguns.

Aliados?



A imprensa russa já considera Sócrates um aliado de Putin, a propósito do último encontro entre os dois líderes. No The St. Petersburg Times:


Putin Finds An Ally In Portuguese PM

Portuguese Prime Minister Jose Socrates warned against preaching to Russia about democracy, and President Vladimir Putin promised not to preach to the European Union about Polish meat at a summit next week.

Then Putin sternly told a Portuguese reporter that Russia was not the devil.

The two leaders spoke at a joint news conference in the Kremlin’s Malachite Foyer that capped a two-day visit by Socrates, whose country takes over the revolving EU presidency in July. In sharp contrast to a recent Russian-EU summit outside Samara, the atmosphere at Tuesday’s news conference was warm and friendly.

(...)

Socrates lavished praise on Putin and warned against moralizing over common values, human rights and democracy.

When a journalist with Publico, a major Portuguese newspaper, asked whether Russia shared the bloc’s common values, Socrates said Portugal and Russia shared values that stemmed from a long history together. He said protecting human rights and democracy was important, but “these values need to be developed without preaching.”

Socrates added that no country was a paragon of democracy. “There’s nothing worse than one country trying to lecture another country,” he said.

Freeh endorses Giuliani



Republican presidential contender Rudolph Giuliani on Thursday was endorsed by former FBI Director Louis Freeh, who served under President Bill Clinton but later turned against his former boss over the scandals at the Clinton White House.

Giuliani, who is among the 2008 presidential front-runners as is Democratic U.S. Sen. Hillary Rodham Clinton, said the backing by a top U.S. law enforcement expert was instrumental in his political campaign, which has focused on national security and the war on terrorism.

Freeh, who ran the FBI from 1993 until June 2001, is "knowledgeable about the kind of terrorist threat that we face," Giuliani said at a Manhattan news conference. "Having his advice in this campaign, which largely is going to focus on what we have to do about terrorism, is invaluable."

No Boston Globe.

sexta-feira, junho 1

Feira do Livro (1)


O Império, por Ryszard Kapuscinski.