quarta-feira, junho 27

Sarkozy e a Turquia


Jorge, creio que me compreendeste mal. Obviamente já conhecia a posição de Sarkozy na matéria, de modo que o seu veto na cláusula económica não constituiu uma surpresa para mim. Mas confesso que fiquei desagradado, sendo essa a mensagem que queria transmitir no post.

Já durante a campanha referi que discordava de Sarkozy neste ponto essencial da política europeia. Quando escolheu Kouchner para a pasta dos Negócios Estrangeiros, ainda pensei que se pudesse chegar a uma solução de compromisso, visto que este último apoia a entrada da Turquia na UE. Nada mais. Desfeitas as dúvidas, perguntava-te, já agora, qual a tua posição no tema, visto que apenas comentaste a minha alegada "surpresa e desagrado".

Por último, caso a parceria estratégia das grandes potências europeias siga em frente, posso assegurar-te que também não ficarei surpreso. Lembro-me perfeitamente quando surgiu a ideia. Quanto à minha opinião, essa dependerá do contexto e dos potenciais poderes que essa parceria poderá vir a ter no seio europeu, e mais concretamente, nos restantes países da UE.

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