Feira do Livro (2)
Faço minhas as palavras de JPP, no Abrupto:
Embora todos os anos se diga que a Feira (de Lisboa) está pior, para um bibliófilo está mesmo cada vez pior. A culpa não é da Feira em si, que, melhor ou pior, continua a ser uma boa iniciativa urbana, a culpa primeira está nos mais vocais queixosos da Feira, os editores. São os editores que publicando quilómetros de lixo, que enchem as livrarias e os balcões da Feira, tornam o livro que se vende novo completamente desinteressante. Há excepções, claro, excelentes editoras, mas a regra é o livrinho de capa frívola e texto imbecil de qualquer autor secundário na moda este ano, desaparecido do mapa no seguinte. Cada vez mais reforço a minha moratória de só ler livros (de ficção) que resistam dez anos em qualquer memória viva.
Assim, é natural que acabem por ser os balcões dos alfarrabistas aqueles que mais gente tem à volta, e foi isso o que observei na Feira. Nos alfarrabistas, infelizmente poucos, encontram-se as verdadeiras "novidades", os velhos livros que nunca conhecera, os livros que sempre quisera ter e não tivera dinheiro para comprar, os livros que antes nunca pensei comprar e agora compro com gosto. Os livros é assim, sempre surpresas, sempre infinitos, cabem sempre mais. Na colheita deste ano, na primeira apanha, aqui estão alguns.
Assim, é natural que acabem por ser os balcões dos alfarrabistas aqueles que mais gente tem à volta, e foi isso o que observei na Feira. Nos alfarrabistas, infelizmente poucos, encontram-se as verdadeiras "novidades", os velhos livros que nunca conhecera, os livros que sempre quisera ter e não tivera dinheiro para comprar, os livros que antes nunca pensei comprar e agora compro com gosto. Os livros é assim, sempre surpresas, sempre infinitos, cabem sempre mais. Na colheita deste ano, na primeira apanha, aqui estão alguns.
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