Fernanda Câncio e a liberdade de poder escolher
Já tinha ouvido algumas coisas nos dias que sucederam ao referendo que me tinham assustado. Lembro-me por exemplo de Francisco Louçã e os seus comentários a propósito da objecção de consciência dos médicos. Mas passados alguns meses, as coisas arrefeceram, pelo menos até hoje.
Hoje no DN, Fernanda Câncio apresenta-nos uma pérola sobre esse empecilho que é a objecção de consciência. No seu artigo, FC não refere claramente que deseja que o Estado, caso não existam médicos não objectores suficientes, obrigue a que algum execute um aborto. Mas anda muito perto, teve o cuidado de não transcrever essa ideia. Mas não é necessário chegar tão longe. Basta ler todo o artigo para compreender a posição de Fernanda Câncio e quais devem ser as responsabilidades do Estado nesta questão. Até porque em certas situações, é mesmo necessário "ordenar". É uma pena que Fernanda Câncio seja uma paladina da defesa da liberdade para a mulher neste tema, e se esqueça que o médico também possui o direito a poder escolher.
Hoje no DN, Fernanda Câncio apresenta-nos uma pérola sobre esse empecilho que é a objecção de consciência. No seu artigo, FC não refere claramente que deseja que o Estado, caso não existam médicos não objectores suficientes, obrigue a que algum execute um aborto. Mas anda muito perto, teve o cuidado de não transcrever essa ideia. Mas não é necessário chegar tão longe. Basta ler todo o artigo para compreender a posição de Fernanda Câncio e quais devem ser as responsabilidades do Estado nesta questão. Até porque em certas situações, é mesmo necessário "ordenar". É uma pena que Fernanda Câncio seja uma paladina da defesa da liberdade para a mulher neste tema, e se esqueça que o médico também possui o direito a poder escolher.
Sem comentários:
Enviar um comentário