segunda-feira, maio 14

O regresso do Japão


Prime Minister Shinzo Abe scored a victory in his drive to rewrite Japan's pacifist constitution and ease its limits on military actions overseas on Monday when parliament enacted a law outlining steps for a referendum on revising the post-World War Two charter.

Abe, at 52 Japan's first prime minister born after the war, has made revising the 1947 constitution a key element in his efforts to boost Japan's role in global security affairs, limited for decades by the constitution's pacifist Article 9.

Fonte: Reuters

2 comentários:

Ricardo disse...

Bruno,

O texto não é da tua responsabilidade nem fazes uma apreciação qualitativa do seu conteúdo. Vou correr o risco de a fazer apesar, de como bem sabes, ser comedido nas apreciações que faço a opções internas doutros países que não afectam o meu. Arriscava assim dizer que este período de neutralidade japonesa não correu nada mal para o seu desenvolvimento apesar de sabermos que esta constituição foi quase imposta a partir do exterior, após a derrota na segunda grande guerra. Acrescento ainda que o Japão prova que não é necessário um intervencionismo militar, quando o contexto assim o permite, para proteger interesses nacionais comerciais. Sem entrar em conflito com o que acabei de escrever acredito, mesmo assim, que a política externa japonesa não vai mudar muito.

Abraço,

Bruno Gouveia Gonçalves disse...

"Arriscava assim dizer que este período de neutralidade japonesa não correu nada mal para o seu desenvolvimento apesar de sabermos que esta constituição foi quase imposta a partir do exterior"

True. Mas convém perceber o contexto da neutralidade militar, visto que o Japão era uma base americana simplesmente.

"Sem entrar em conflito com o que acabei de escrever acredito, mesmo assim, que a política externa japonesa não vai mudar muito."

Aí já não concordo contigo. Já é altura do Japão assumir-se como potência que é, a nível regional e à escala global. E como é óbvio, acredito que seja um dado positivo.