quarta-feira, maio 30

Fred Thompson


A confirmar-se esta notícia, a entrada do ex-Senador na corrida presidencial traz grandes novidades para a campanha no seio republicano. O candidato que tem mais a temer com esta entrada, é sem dúvida, Rudy Giuliani. Embora o ex-Mayor tenha um grande apoio na base social conservative do GOP, Thompson vai certamente competir nesse eleitorado.

Fred Thompson is running for the Republican presidential nomination. In a conference call Monday, Thompson addressed a group of more than 100 supporters and fundraisers whom the campaign has dubbed First Day Founders. He told them that he would be setting up an organization that will allow him to begin raising money and recruiting staff.

The American Sarkozy


Newt Gingrich, caso decida concorrer à nomeação do GOP, já possui um modelo presidencial: Nicolas Sarkozy:

Former U.S. Speaker Newt Gingrich recommended French President Nicolas Sarkozy as a model for Republicans and suggests he is the American Sarkozy.

In an interview with The New Yorker, Gingrich told writer Jeffrey Goldberg that Sarkozy managed to become "the clear advocate of fundamental change" even though he had been in the Cabinet of an unpopular president who had been in office for 12 years. Sarkozy ran against President Jacques Chirac, suggesting that the Socialist candidate, Segolene Royal, would be more of the same.

"In a country that wanted to say, 'Not them,' he managed to switch the identity of the 'them,'" Gingrich said. "He said, 'I'm different from Chirac and she's not. If you want more of the same, you should vote for her.' It was a Lincoln-quality strategic decision." Gingrich has said that he will announce in the fall if he is a candidate for the 2008 Republican nomination for president.

Efeito Giuliani: Donativos para Ron Paul duplicam

Espero que os apoiantes de Ron Paul agradeçam a publicidade no último debate...

In what might be considered a political shocker, presidential candidate Ron Paul’s donations - large and small - have nearly doubled since the South Carolina GOP debate.

After the debate, Ron Paul (R-Tex) was declared badly damaged by a seemingly devastating Rudy Giuliani rebut of his controversial foreign policy remarks. The audience cheered Giuliani's remarks, and most commentators during and after the debate gave Giuliani the edge by a significant margin.

Yet, observers familiar with the campaign said donations have been rolling into Ron Paul coffers, with an especially enthusiastic response right after the debate. The candidate has also received perhaps 100 donations of $2,300, the maximum allowed, according to these sources.

Sondagens no GOP

Pela primeira vez, Mitt Romney aparece à frente de John McCain:


May 23

May 17

May 10

Rudy Giuliani

25%

26%

25%

Mitt Romney

16%

14%

12%

John McCain

15%

18%

18%

Fred Thompson

12%

15%

15%

Newt Gingrich

--

6%

7%

terça-feira, maio 29

Sem comentários (2)

Inacreditável:

Sem comentários

O triste estado da nossa educação:

Valeu tudo: tratar um sujeito como predicado, usar um "ç" em vez de dois "s", inventar palavras. O Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) do Ministério da Educação deu ordens para que nas primeiras partes das provas de aferição de Língua Portuguesa do 4.º e 6.º anos, os erros de construção gráfica, grafia ou de uso de convenções gráficas não fossem considerados. E valeu tudo menos saber escrever em português. Isso não deu pontos.

Moral Laboral (2)

O Luís Pedro volta a incidir num tema que já aqui tinha abordado, a propósito do primeiro debate entre candidatos Republicanos. O mais interessante, é que cria mais situações hipotéticas. A seguir com atenção.

Kremlin (2)


Ontem, José Sócrates desfrutou de uma agenda leve e de teor mais cultural. A diplomacia a sério joga-se hoje com Putin, com vários temas quentes na mesa. Hoje vamos perceber se o PM possui um pulso firme em questões de diplomacia, um sinal que ajudará a compreender como decorrerá a presidência portuguesa da UE.

segunda-feira, maio 28

Kremlin


José Sócrates está de visita ao Kremlin. As relações entre a União Europeia e a Rússia estão num mínimo histórico, mas José Sócrates está confiante que a sua visita vai fortalecer os laços entre os dois países. Não admira. Existe tanto em comum entre estes dois senhores...

domingo, maio 27

Espanha


El PP es el partido más votado en las elecciones municipales en toda España, aunque con un estrecho margen sobre el PSOE (cerca de medio punto). Además, los 'populares' han arrasado en Madrid y Valencia, donde han coseguido grandes avances, tanto en los comicios locales, como en los autonómicos. La principal duda de la noche queda en Navarra, donde la irrupción de Nafarroa Bai, podría desbancar al Gobierno regional de Miguel Sanz (UPN).

Con el 96,5% escrutado en las elecciones municipales, el PP es la fuerza más votada, con 7.665.265 sufragios, el 35,63% de los votos, lo que le da 22.967 concejales. El PSOE obtiene 7.540.310 votos, el 35,05%, lo que le otorga 23.716 concejales. IU es el tercer partido más votado, con 1.192.957 sufragios, el 5,54%, lo que supone 2.025 concejales.

Fonte: El Mundo

sábado, maio 26

Sobre esse partido que se intitula de "direita"...


Nunca simpatizei com o CDS. Sempre tive uma atitude muito céptica perante uma eventual transformação do núcleo do partido numa linha política de direita liberal. Ao ler esta entrevista de Luís Nobre Guedes ao Expresso, voltei a confirmar as minhas opiniões: o interior do CDS-PP tresanda a socialismo... O espectro político português, constitui uma vergonha na Europa. Mas enfim, a este tipo de coisas, parece que os portugueses estão habituados...

quinta-feira, maio 24

Sim, porque ele foi exímio... (2)



Ainda a propósito deste post.

[Via CAA]

Bad Temptations


Caso cedesse à tentação, Al Gore perderia a nomeação.

Areia explosiva

Num só dia, foi possível visualizar o deserto de ideias que preenche a cabeça do ministro Mário Lino e as fantasias dessa relíquia do regime que é o Dr. Almeida Santos. Um só vê areia a sul do Tejo. O outro já vê uma ameaça dinamitada para desligar a civilização ao deserto. E o nosso ministro da Presidência acho tudo isto normal... Que país...

quarta-feira, maio 23

Governabilidade (2)

Caso também existissem eleições para a Assembleia Municipal, seria oficial: Lisboa constituiria o nosso reduto político italiano.

Governabilidade (1)

Alguém consegue imaginar uma câmara estável, com tantos pitbulls em volta de um osso "deficetuoso"?

Existe mais algum?

António Costa (PS), Fernando Negrão (PSD), Ruben de Carvalho (CDU), José Sá Fernandes (Bloco de Esquerda), Telmo Correia (CDS-PP), Helena Roseta (Independente), Manuel Monteiro (PND), José Pinto-Coelho (PNR), Gonçalo da Câmara Pereira (PPM), Carmona Rodrigues (Independente) e Garcia Pereira (PCTP/MRPP).

terça-feira, maio 22

Red vs Blue?


Quando ainda todos os republicanos continuam a olhar para o seu próprio umbigo, a arranjarem desculpas para os flip-flops das suas posições, ou a tentarem ganhar o concurso "who's the most consistent conservative on the race?", Giuliani destaca o que deve estar em jogo na campanha de 2008, caso o GOP queira vencer a Casa Branca:

Rudy Giuliani campaigned Tuesday for a second straight day across New York with a message aimed obviously at Republicans outside his home state: I can battle them for the blues.

The "them" is, of course, the Democrats who have been making much of picking up a red state or two and winning back the White House, perhaps riding there with Giuliani's home-state rival, Sen. Hillary Rodham Clinton. Giuliani pledges to take the battle against the Democrats to the blue states.

(...)

"My view of this race for president is that the Republican Party should not go into this election, as we have in the past, having to write off New York, Connecticut, New Jersey," he said. "We've got to make this a 50-state election."

Leituras Recomendadas:

O politicamente correcto e o advento do logo-terrorista, por Patrícia Lança.

Bloco versus Liberalismo, por João Miranda.

Juntar liberais e conservadores
, por André Abrantes Amaral.

A “realidade” que a TV inventa, por Henrique Raposo.

O isolacionismo e a história do GOP, pelo HO.

O Livro do Mês:The Reagan Diaries


segunda-feira, maio 21

Sim, porque ele foi exímio em política externa...



The White House on Sunday fired back at former President Jimmy Carter, calling him "increasingly irrelevant" a day after Carter described George W. Bush's presidency as the worst in history in international relations.

Na Reuters.

Kapuscinski


O repórter e escritor polaco Ryszard Kapuscinski trabalhava como espião do regime comunista da antiga União Soviética enquanto escrevia as reportagens que o tornaram famoso mundialmente, avança a edição desta semana da edição polaca da revista "Newsweek".

No Público.

Aviso

A discussão em redor da moral laboral continua.

domingo, maio 20

Supreme Court


Two for the Price of One. The presidency and the judiciary, por Theodore B. Olson:


No wonder appointments to the Supreme Court have in recent years became so contentious; “mini-constitutional conventions” in the words of Justice Antonin Scalia. Indeed, if a change in one justice can alter the result in judicial rulings involving virtually everything we do, and if the person casting that vote may hold office for a generation or more, the selection of a Supreme Court Justice may arguably be as important as electing a president.

That is one very important reason why this conservative Republican is supporting Rudy Giuliani for president. I know the qualities he will look for in the persons he will appoint to the Supreme Court and the lower federal courts: Individuals of talent, quality, experience, integrity, intellect and conscious of constitutional limits on judicial authority; men and women who will respect and defer to the wisdom of the framers of the Constitution and the rights of the citizens to make policy through their elected representatives. Jurists in the mold of Justices Scalia, Thomas and Alito and Chief Justices Rehnquist and Roberts.

(...)

Our next president will appoint at least one, perhaps as many as three, justices, and countless other federal judges. More than nearly any other consideration, the person we elect must be committed to finding and appointing the very best judges.

Rudy Giuliani, I am certain, will strengthen our judiciary and respect and preserve its independence by appointing judges who will equally respect the role of the judiciary and the limits on its authority.

Direito ao despedimento, mas só de cônjugues... [reposted] (agora, com notas finais)


Como é óbvio, estou a favor da medida. Num contrato, uma pessoa não precisa da aprovação do parceiro para ter a liberdade de rescindir o acordo. É isto que está em causa, um contrato civil. *

Contudo, a proposta do BE não é inocente, nem coerente com o seu programa (se é que o seu próprio programa é coerente, ou melhor, eles têm programa mesmo?). O BE na sua cruzada por bandeiras fracturantes, que visam seduzir uma parte da sociedade e irritar a restante, por vezes conseguem acertar, na minha opinião, numa lei de bom-senso. Mas perguntemos aos dirigentes do BE, se esta liberdade também pode ser aplicada em matéria laboral. Perguntemos e desfrutemos das respostas.

E por fim, perguntam-me se não estou a colocar em xeque a "instituição" casamento? Não. A verdade é que o casamento está overrated nos dias de hoje (ou subvalorizado, consoante a perspectiva).


* 1. Prometo voltar a este tema, mas convém esclarecer a minha opinião. O facto de concordar que deve haver a liberdade de rescindir um contrato nestes parâmetros, não inviabiliza, como é óbvio, que haja a possibilidade de se escolher um outro tipo de contrato, ou mesmo, a inserção de cláusulas no acordo, para que o contrato (e quem sabe a relação) possa ser mais estável. Porém, e como nota pessoal, creio que uma coisa deveria ser independente da outra.

2. A aprovação desta lei (hipoteticamente) não deveria ter efeitos retroactivos, na minha opinião. Mas dado que a legislação estatal nem sempre cumpre este requisito, por diversos motivos, seria prudente haver uma renovação deste tipo de contratos, caso as pessoas assim o entendessem.

sábado, maio 19

UE - Rússia


Foi num ambiente frio, que Putin se reuniu com os líderes da UE. À entrada para a cimeira, já existia uma quase certeza. Poucos ou nenhum avanço seria alcançado. O desinteresse reinava, por assim dizer. No final, houve surpresas. Com um discurso duro, tanto Merkel como Barroso, levantaram o sensível tema "democracia" na presença de Putin. Este último, como é habitual, respondeu na mesma moeda.

As relações entre a União Europeia e Rússia alcançaram um mínimo histórico. Se não havia grandes expectativas para esta cimeira, este encontro pode ter cimentado uma importante mudança no paradigma das relações entre os dois participantes. Numa altura em que Putin procura manter uma Europa dividida em temas como o escudo anti-míssil e ao nível energético, a cimeira de ontem mostrou que o bloco europeu necessita de uma grande coesão para fazer frente a Putin. Só assim, é possível conduzir uma verdadeira negociação em qualquer tema.

As escolhas de Sarkozy


Depois da já esperada nomeação de François Fillon para PM, Sarkozy apresentou a restante composição do governo. O socialista Bernard Kouchner como Ministro dos Negócios Estrangeiros é a grande sensação. Para além de ser um duro golpe para o PS, no momento em que se preparam as legislativas, Sarkozy cumpre a sua promessa eleitoral de abrir o governo à esquerda.

Muitos já vieram expressar as suas dúvidas sobre Kouchner, vindo este da área socialista. Obviamente, só com o seu trabalho poderemos saber se será um bom ministro, mas dentro dos socialistas, Kouchner nunca escondeu os seus valores atlanticistas. Um bom indício, portanto.

Último post sobre o debate... (espero eu)

Ainda sobre o debate, excluindo a parte de Ron Paul, notas que passaram ao lado para muitos:

But Giuliani was having a good debate even before he reduced Paul to history. He had taken Gilmore's clever attack on the front-running flip-floppers--"Rudy McRomney"--and turned it into an attack on Hillary Clinton. "We can ... discuss all that," he said, referring to abortion, gun control and gay rights, "but there's something ... really big at stake here." And he launched into what a threat to the republic Clinton would be because she believes "an unfettered free market is the most disastrous thing in modern America." When Tancredo accused him of being soft on immigration, Giuliani successfully deflected again: "I'd like to thank Congressman Tancredo for saying I'm soft on anything. That's the first time in about 20 years." My sense was that his strength and dexterity were almost enough to make Republicans forget his multiple marriages and newfound pro-choice clarity.

A estratégia dos apoiantes de Ron Paul


É muito triste observar o tipo de argumentação que os apoiantes de Ron Paul utilizam para atacar um candidato, quando as coisas correm mal para os seus lados. A citação de uma página satírica, com comentários e imagens de muito mau gosto, como a que está acima, revela bem onde se pretende chegar.

Giuliani ficou conhecido pela sua imagem de liderança durantes os ataques de 11 de Setembro, e com toda a justiça. A sua resposta nesse fatídico dia, para aqueles que conhecem a história, merece admiração. Tenho sérias duvidas que metade das pessoas que fazem publicidade a esta e a outras histórias semelhantes, apenas para denegrir a imagem do ex-Mayor de Nova Iorque, saibam sequer o papel de Rudy Giuliani naquele dia. Ou sabem e preferem ignorar, apenas por um ódio de estimação. Acho triste, nada mais.

Por várias vezes expressei a minha discordância em vários temas, das posições de Giuliani. Ao que parece, os apoiantes de Ron Paul estão em sintonia perfeita com todas as suas posições. O facto de ambos possuirem posições até não muito divergentes em alguns temas (quem diria...), deve causar pesadelos em algumas pessoas. Mas nem é disso que se trata. Ron Paul esteve mal no último debate, foi um facto. Acontece aos melhores. Já o disse, mas repito: simpatizo muito com as suas ideias em teor económico, como não podia deixar se ser, mas considero erradas e perigosas as suas ideias em matéria de política externa. No último debate, isso foi mais claro que nunca. Não é caso para buscar refúgio em textos deste género. Os debates são assim mesmo. Por vezes correm bem, outras vezes, correm muito mal... Live with it.

quinta-feira, maio 17

O lado positivo da candidatura (e de uma possível vitória) de António Costa

António Costa, assumiu em 2004 o cargo de eurodeputado pelo PS. Passado algum tempo, José Sócrates vence as eleições legislativas em Portugal. O eurodeputado Costa abandona Bruxelas para entrar no executivo. Dois anos depois, são convocadas eleições em Lisboa, o ministro António Costa abandona o governo para ser o candidato socialista à autarquia de Lisboa. Bem vistas as coisas, não existe grandes garantias, caso António Costa vença as eleições, que este cumpra o seu mandato até ao final.

Mandatos

A recente nomeação de Rui Pereira para Ministro da Administração Interna revela bem a credibilidade das nossas instituições. Uma pessoa que foi eleita para um mandato no Tribunal Constitucional, passadas algumas semanas abandona o cargo a pedido do Primeiro-Ministro, para entrar directamente para o executivo. Infelizmente, esta não foi a primeira, como não será certamente a última vez. Mas esta dança de cadeiras revela bem o desprezo que actualmente o nosso país, e a nossa classe política em particular, dedica às instituições e aos cargos para que foram nomeados.

Dar Sangue


Julgo que o João Miranda abordou muito bem a questão. O que está, ou melhor, deveria estar em discussão, é mesmo “se a exclusão de homossexuais é, nos dias de hoje, uma boa heurística.” Nada mais.

A discriminação que se fala, só faria sentido caso a exclusão fosse apenas pela orientação sexual da pessoa, o que efectivamente não é. Como já foi referido por várias pessoas, existem outros grupos que estão excluídos pelos comportamentos que têm.

Sobre a política externa de Ron Paul

Eric Dondero, o Coordenador da Campanha de Ron Paul em 1995/96 e que praticamente o colocou no Congresso, depois do debate desta semana já prometeu disputar o seu lugar no Congresso e pede a sua demissão:


I have spent the early morning scanning the major political blogs, and news sites. It's unanimous. Ron Paul got slammed by Rudy Giuliani last night for suggesting that we - the United States of America - are to blame for the attacks on 9/11. He even had the audacity to cite Osama bin Laden.

While everyone is hailing this as a "Great moment" for Rudy Giuliani, I think just as importantly, it was a horrible moment for Ron Paul. My former boss looked like a complete nutcase. He looked frail. His hands shaked. He showed his age. He was completely unprepared for Giuliani's romping response.

Is this the man that should be representing South Texas Congressional District 14 in the US Congress?

I think not.

I am calling on Ron Paul to resign his seat, sooner rather than later. Otherwise Congressional District 14 voters from Victoria to Galveston will appear to be endorsing his treachorous, and near treasonous views on foreign policy.

quarta-feira, maio 16

Post VIP



A família Sarkozy, na tomada de posse do novo Presidente. Especialmente dedicado à Miss Pearls, pelo seu post sobre Cecilia Sarkozy.

Ron Paul vs. Rudy Giuliani

terça-feira, maio 15

O futuro do GOP (2)



Why the GOP's future belongs to Rudy, por Thomas B. Edsall:

The former New York mayor has chosen the right moment to take his idiosyncratic brand of conservatism to the national stage. Hawkish on defense, bullish on unrestrained capitalism, socially tolerant on some questions, acidly intolerant on others, despised by his foes, beloved by his allies, eminently comfortable with combative politics, he is plausibly positioned to capitalize on--and perhaps drive--the reconfiguration of the Republican Party. This would have seemed improbable a decade ago, given the substantial differences that separated him from his party's base. But, today, he seems less a misfit in the GOP than a candidate with the potential--if he doesn't short-circuit--to become a transformational figure at a crucial moment in the party's history: someone, like Goldwater, Reagan, or Bush, who could redefine how Republicans win elections and what the label "conservative" means.

Giuliani & GOP

No The New Republic:

Many observers believe Giuliani's early success is the result of his calculated move rightward - a savvy effort to trick conservative voters into believing he is really one of them. But there is another possibility, one that assumes a bit more intelligence on the part of conservative voters like DePass: What if we are witnessing not Rudy moving toward the rest of the Republican Party, but rather the Republican Party moving toward Rudy? What if the salience of a certain kind of social conservatism is now in decline among GOP voters and a new set of conservative principles are emerging to take its place? What if Giuilianism represents the future of the Republican Party?


Giuliani is the beneficiary of an upheaval within the Republican electorate--an upheaval that was catalyzed by September 11 but is becoming apparent only now, as the GOP hosts its first primary battle since the terrorist attacks. In brief, among Republican voters, the litmus test issues of abortion and gay marriage have been losing traction, subordinated to the Iraq war and terrorism. According to the Pew Research Center, 31 percent of GOP voters name Iraq as their top priority, and 17 percent choose terrorism and security. Just 7 percent name abortion and 1 percent name gay marriage.

Rato Mickey ao serviço do Hamas (2)



[Via AAA]

segunda-feira, maio 14

O regresso do Japão


Prime Minister Shinzo Abe scored a victory in his drive to rewrite Japan's pacifist constitution and ease its limits on military actions overseas on Monday when parliament enacted a law outlining steps for a referendum on revising the post-World War Two charter.

Abe, at 52 Japan's first prime minister born after the war, has made revising the 1947 constitution a key element in his efforts to boost Japan's role in global security affairs, limited for decades by the constitution's pacifist Article 9.

Fonte: Reuters

Direito ao despedimento, mas só de cônjugues...


Como é óbvio, estou a favor da medida. Num contrato, uma pessoa não precisa da aprovação do parceiro para ter a liberdade de rescindir o acordo. É isto que está em causa, um contrato civil.

Contudo, a proposta do BE não é inocente, nem coerente com o seu programa (se é que o seu próprio programa é coerente, ou melhor, eles têm programa mesmo?). O BE na sua cruzada por bandeiras fracturantes, que visam seduzir uma parte da sociedade e irritar a restante, por vezes conseguem acertar, na minha opinião, numa lei de bom-senso. Mas perguntemos aos dirigentes do BE, se esta liberdade também pode ser aplicada em matéria laboral. Perguntemos e desfrutemos das respostas.

E por fim, perguntam-me se não estou a colocar em xeque a "instituição" casamento? Não. A verdade é que o casamento está overrated nos dias de hoje (ou subvalorizado, consoante a perspectiva).

domingo, maio 13

Giuliani, Guns, Abortion, Gays, NY, Reagan, Esquerda, Direita, Obama, McCain e muito mais...

A propósito deste meu post no Blogue da Atlântico, recomendo a leitura da discussão que se desenrolou na caixa de comentários d'O Insurgente.

Rato Mickey ao serviço do Hamas


Uma imagem recolhida da estação de televisão Al-Aqsa, detida pelo movimento Hamas, mostra uma pessoa vestida de Rato Mickey a incitar as crianças a apoiar a resistência armada contra Israel. Foto: Al-Aqsa TV/Reuters

Fonte: Público

sábado, maio 12

Os Cinco

Paulo Portas apontou cinco ministros, que segundo ele já deviam ter sido substituídos, dada a pouca competência destes. O líder do CDS/PP indica assim os tutelares do Economia, da Saúde, da Agricultura, do Ambiente e da Cultura.

Na minha opinião, caso tivesse o poder, os cinco que mandava imediatamente dar uma volta seriam: 1. Ministro das Obras Públicas, Mário Lino; 2. Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima; 3. Ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva; 4. Ministro da Economia, Manuel Pinho; 5. Ministro da Administração Interna, António Costa.

quinta-feira, maio 10

Estratégia


Já tinha referido neste post que Giuliani necessitava de tornar muito clara a sua posição em relação ao aborto, seja ela qual for. Para um candidato que se tornou conhecido pela imagem de liderança que demonstrou no 11 de Setembro, a opinião vaga que tem demonstrado no assunto apenas tem causado problemas. Felizmente, Giuliani começa a aperceber-se disso, dado que a sua campanha anunciou hoje que nas próximas semanas a sua posição será transmitida de forma clara aos eleitores.

Se é verdade que esta abordagem de Giuliani vai afastar uma grande parte do eleitorado republicano, principalmente em estados fortemente conservadores, não nos podemos esquecer que em 2008 o mapa das primárias altera-se radicalmente. Grandes estados como a California, Nova Iorque ou Florida, conotados com uma linha mais social conservative, mudaram as suas primárias para 5 de Fevereiro. Embora Rudy possa perder a vantagem nos early states, como Iowa ou New Hampshire, a grande massa eleitoral estará nestes estados. Não é uma estratégia fácil, sendo completamente divergente das habituais campanhas dos candidatos republicanos, mas estamos perante um republicano que obriga a tal.

Liberalismos

Como já se esperava, a discussão do artigo do Tiago Mendes motivou a eterna discussão de quem é ou não liberal. Não me preocupa muito a discussão honestly, já que não adapto as minhas ideias e opiniões a esta ou aquela ideologia. Embora me considere pessoalmente um liberal, sinto-me à vontade para aceitar qualquer epíteto que desejem utilizar. Mas para aqueles que estão mesmo preocupados, nada como seguir o conselho do FCG.

Moral laboral

"If a private employer finds homosexuality immoral, should he be allowed to fire a gay worker?"

O Governador Thompson no debate, referiu que sim. Dias depois, voltou atrás na resposta.

O António Costa Amaral responde desta forma:

Não há outra resposta. Ou o trabalho é mutuamente desejado, ou deve poder ser acabado sem mais. Isso de obrigar os patrões a serem "modelos" de virtudes republicanas é ditatorial.

Obviamente estou de acordo com o AA. O que está em jogo é muito simplesmente a rescisão unilateral de um contrato entre dois cidadãos, nem tanto os "modelos". Independentemente dos motivos que levam a tal decisão, qualquer um deles deve possuir a liberdade para tal.

Imaginemos um caso "fora" da moralidade. Um homossexual é contratado para vender artigos religiosos numa loja. É possível que muitos dos clientes se sintam incomodados em comprar artigos neste espaço. Independentemente do patrão achar moral ou imoral a orientação sexual do seu empregado, esta contratação constitui um mau negócio. (In)felizmente, as pessoas são livres de escolher o que comprar e a quem comprar. Neste caso, talvez não cause muita confusão que o patrão despedisse o empregado.

No caso da pergunta inicial, embora seja diferente o seu contexto, aborda exactamente o mesmo problema: a orientação sexual do empregado motiva o seu despedimento. Porém, neste caso não é feito por razões de ordem lucrativa, mas simplesmente porque o patrão assim o deseja. Dado que o contrato de trabalho é exclusivamente entre os dois, o patrão não necessita de apresentar justificação. Pode ser uma má opção para o seu negócio, but still, a decisão é dele.

quarta-feira, maio 9

Entrando na discussão: "O fumo dos outros"

Este interessante post do Tiago Mendes tem produzido uma grande discussão por vários blogs. Ler o que tanto se escreve em resposta ao longo texto do Tiago, também não é fácil. Assim sendo, gostaria apenas de referir a minha opinião.

De facto, nesta questão existem dois conceitos, que a meu ver, convém ter em conta. Um deles é a assimetria de liberdade de escolha que actualmente existe no tema, e em segundo, o paternalismo patente na nova lei aprovada, que vai no sentido de ignorar completamente o conceito de propriedade privada. Tendo dito isto, creio ser também importante referir que a melhor solução para este problema, não está certamente na defesa de um "conceito puro", isto é, defender uma solução intransigente nesta questão.

A primeira resposta e crítica a esta lei, partiu do argumento que esta lei lesa o direito da propriedade privada. De facto, os proprietários terão que acatar medidas, sobre as quais não têm liberdade para escolher. Mas foi-se mais longe. Defendeu-se o direito da propriedade privada em toda e qualquer circunstância, não podendo haver qualquer decisão a não ser a do proprietário. Esta linha de pensamento, revela uma enorme insensatez. Caso estivesse em vigor esta noção, os supermercados, as farmácias e as clínicas, tornavam-se locais onde se poderia fumar livremente. Ao contrário de outros, não creio que nestes casos a lei da propriedade privada, tenha primazia sobre todas as regras mínimas de um local de atendimento público, embora estes estabelecimentos sejam propriedade privada.

O Tiago no texto aborda este problema, e propõe como solução uma "classificação" de estabelecimentos. Se a ideia não é perfeita (nem poderia ser), constitui certamente uma proposta de compromisso mais eficaz e conciliadora. Embora não concorde totalmente com o seu método (aproximo-me talvez mais da posição do RAF), julgo saudável esta pluralidade de opiniões. Mas volto a afirmar, é possível (e desejável) que a solução não envolva um atropelo do direito à propriedade privada, mas que equilibre a actual assimetria na liberdade de escolha. Obviamente o tema é complexo, como bem diz o RAF:

Mas, como te digo, este assunto não é, numa perspectiva liberal, linear, pois a defesa da liberdade passa, obviamente, pela avaliação correcta dos diversos interesses em jogo, e da forma como está montado o ambiente a que chamamos ‘mercado’, um ambiente complexo onde interagem pessoas fisicas, entidades privadas, públicas, sob uma ampla teia legal e regulamentar.

Mas como acrescenta o Tiago:

Acho que estamos basicamente de acordo quanto ‘a nossa “predisposicao” a encontrar uma solucao equilibrada, de compromisso, que respeite as liberdades negativas de cada um, atendendo ‘a natureza de cada estabelecimento e contexto social e interrelacional.

Jackpot

Subitamente, multiplicam-se os candidatos e os disponíveis para se candidatarem a um lugar na autarquia lisboeta. Cheira-me que vamos ter surpresas, muitas surpresas.

Ataques a Giuliani


A popularidade de Rudy Giuliani no seio do GOP, começa a preocupar os seus rivais. Dado que é complicado atacá-lo em temas como segurança nacional, economia e outros, resta apenas o seu ponto fraco: a sua posição em relação ao aborto. O facto de Giuliani ainda não ter sido completamente claro no tema, alimenta este tipo de comentários. No próximo debate republicano, agendado para dia 15 de Maio, Rudy tem a oportunidade de acabar com todas dúvidas e assumir claramente as suas posições. Prolongar as dúvidas ou dar impressão de ser mais um candidato flip-flop, apenas pode piorar as coisas. No fundo, é utilizar um pouco do straight talk, que McCain tanto gosta.

GOP rivals pounced on former New York mayor Rudolph W. Giuliani this week after fumbling explanations of his support for abortion rights again exposed his biggest vulnerability in the quest for the Republican presidential nomination.

Giuliani's rambling and sometimes contradictory responses on abortion during last week's Republican presidential debate in California provided an opening for the other GOP hopefuls, including Sen. John McCain (Ariz.), who declared Monday that an abortion rights candidate violates one of the "fundamental principles of a conservative."

E ainda sobre a questão do aborto

Não é apenas Giuliani que sofre com a questão. Mitt Romney, ainda não conseguiu convencer o eleitorado republicano, a propósito da sua "súbita" mudança de posição no tema...

Former Massachusetts Gov. Mitt Romney on Monday questioned why Republicans are always the ones whose motives are questioned when they move from support for abortion rights to opposition to abortion.

Romney acknowledges that he once backed the right for women to end their pregnancies. In a debate last week, he said when he was running for governor he upheld the law protective of abortion rights despite becoming opposed to it while in office.

"What I find interesting is had I been pro-life and then changed to pro-choice no one would ask the question," Romney said. "If you go the other direction, as I have and as Ronald Reagan did and (former Illinois Rep.) Henry Hyde and George Herbert Walker Bush, it's like the media can't get enough of 'how, why did you change?'"

Republican Debate


Ainda sobre o debate entre os candidatos republicanos, parece que o Governador Thompson se precipitou numa das perguntas. Não foi o único na minha opinião, dado que a parte do debate referente às perguntas que várias pessoas colocavam on-line, teve momentos únicos...

Former Wisconsin Gov. Tommy Thompson said Friday that he misspoke at Thursday night's Republican presidential debate when answering a question about homosexuality.

During the debate, Thompson was asked: "If a private employer finds homosexuality immoral, should he be allowed to fire a gay worker?"

"I think that is left up to the individual business. I really sincerely believe that is an issue that businesspeople have got to make their own determination as to whether or not they should be," Thompson said.

The moderator then asked, "OK, so the answer is yes?" and Thompson replied "yes."

Racaille

O Ministro do Interior Francês, comenta os distúrbios anti-Sarkozy:

"This past night around 200 vehicles were torched and there were slightly more than 80 arrests. It is clearly politically motivated and linked to the extreme left," Baroin told France Info radio.

"The electorate has spoken, we have seen a remarkably vigorous democracy in our country. Changes of mood should be reflected at the ballot box and not in the street."

segunda-feira, maio 7

Saturação de criancinhas

Nota: Encontrei este draft, datado de 17 de Março deste ano, quando procurava um texto. Na altura, achei que já não valia a pena publicá-lo. Decidi fazê-lo hoje.


Cada vez mais começo a ver os telejornais passados 15 ou 20 minutos. É que desde algumas semanas, ou pelo menos essa é a minha impressão, tornou-se um suplício ver as reportagens. Eu já nem me refiro à propaganda de certos canais, mas sim às "notícias". Ainda não estava eu recuperado lá do caso da criança que tinha sido adoptada/raptada pelo coronel ou sargento, fenómeno que não acompanhei a não ser pelos títulos das páginas de jornais e durante o meu zapping pelos vários canais, quando sou confrontado com mais episódios. Não, não suporto aquelas correntes mediáticas emotivas que percorrem um país, onde parece que todos têm opinião e todos têm que assinam uns papéis, julgando por cabeça própria o destino de uma família. Simplesmente não aguento.

Hoje começo a ver as notícias às 20h em ponto e não é que existe mais um drama à volta de uma criancinha, com direito a directo e tudo. Que coisa mais deprimente. Reportagens, entrevistas, comentários no estúdio, tudo em redor de um drama familiar que aparentemente chegou ao fim, mas que dá pano para mangas. O país tem uma fixação por criancinhas, por episódios envolvendo criancinhas. Durante três dias, é tema de café, de trabalho e de viagem. As pessoas colocam para segundo plano os seus problemas, para acompanharem em primeira mão o caso que emociona de norte a sul, todos os portugueses. Todos alvitram o que se deve ou não fazer. Dizer que não se acompanha a saga da criancinha é o mesmo que confessar que não temos coração. Como é possível preferir a Fox News à história comovente da aldeia do norte?? A resposta é simples: há limites para tudo. O espectáculo de miséria e sensacionalismo em redor dessas histórias, que diariamente são apresentadas, é intragável. As telenovelas invadiram os nossos espaços informativos. Todos os dias, as pessoas ligam o telejornal para seguir o enredo que há uma semana acompanham. São notícias de abertura de telejornais, e duram e duram.

De novo, Fred Thompson


Can Fred Thompson rescue Republicans in 2008?


"From a conservative Republican point of view, all of the current candidates are lacking something. People think Fred Thompson can be the guy to fill that void," said Scott Graves, editor of Red County magazine in conservative Orange County south of Los Angeles.

At a Friday night speech to the Lincoln Club, a prominent Republican group in Orange County, Thompson frequently invoked former President Ronald Reagan as he pledged loyalty to bedrock conservative principles of lower taxes and smaller government.

"So many of our problems seem to be getting larger and so many of our politicians seem to be getting smaller," he said the day after the 10 Republican contenders met in their first debate just down the road at Reagan's presidential library in Simi Valley.

Exército

Giuliani junta-se a outros candidatos, sugerindo um aumento de 70 000 soldados no Exército americano:

Republican presidential hopeful Rudolph W. Giuliani says the U.S. Army needs to increase its ranks by at least 70,000 soldiers.

(...)

Two other candidates for the Republican nomination, Senator John McCain of Arizona and former Gov. Mitt Romney of Massachusetts, also have called for an increase in the Army's troop strength, as has Sen. Hillary Clinton, D-N.Y., who is seeking her party's presidential nomination.

Giuliani & Sarkozy

"L'Giuliani, C'est Moi", no A Arte da Fuga.

domingo, maio 6

Sarkozy na Place de la Concorde


"Ce soir, c'est la victoire de la France. Il n'y a qu'une seule France. Je vous demande, d'être généreux, tolérants, fraternels. Je vous demande de donner l'image d'une France réunie, rassemblée, d'une France qui ne laissera personne derrière."

"Chacun aura sa chance mais cette chance, il faudra qu'il la mérite, par son travail, par son engagement personnel", affirme encore le nouveau président. "Nous allons écrire une nouvelle page de l'Histoire de notre pays. Je ne vous trahirai pas. Je ne vous mentirai pas. Je ne vous décevrai pas", lance-t-il, rappelant ses promesses sur le "plein emploi, le pouvoir d'achat, l'identité de la France"...

É preciso lembrar,

que dos derrotados nesta noite eleitoral, destacam-se Ana Gomes e a comunicação social portuguesa. Para aqueles que acompanhavam a campanha pelos jornais e pelas tv's do nosso país, esta noite deverá ter sido uma surpresa.

A maioria das mulheres votou Sarkozy

Une majorité des femmes (52 %) a voté pour Nicolas Sarkozy contre 48 % à Ségolène Royal, mais les hommes ont été encore plus nombreux (54 %) à choisir le candidat de l'UMP, seulement 46 % préférant la candidate socialiste, selon un sondage Ipsos.

Fonte: Le Monde

DSK sobre a derrota do PS


Dominique Strauss-Kahn, dispara para o interior do PS:

"Les Français ne veulent pas qu'on leur sorte des solutions qui ont 20 ans", ajoute-t-il, plaidant "une rénovation sociale-démocrate" dans le but de faire émerger "une gauche moderne".

(...)

"Jamais la gauche n'a été aussi aussi faible au premier tour, répète-t-il. Pourquoi ? Parce que la gauche française n'a toujours pas fait sa rénovation."

Está claro que o PS está num caos político e ideológico. DSK, e bem, ataca o verdadeiro problema. O PS francês é o último reduto de uma esquerda velha e bolorenta, com as mesmas ideias e o mesmo programa desde há 20 anos. Quem acha que o PS estará todo alinhado atrás de Royal ou Hollande para as próximas legislativas, engana-se. Nos próximos dias haverá luta. Muita luta. A derrota de Jospin em 2002 parece que não ensinou nada ao PS. Veremos se com esta derrota o PS tira as conclusões necessárias. Uma coisa é certa: o UMP de Sarkozy pode (e deve) aproveitar o estado calamitoso em que se encontra o PS francês.

Good signs: Os comunistas tremem

Marie-George Buffet, secrétaire nationale du Parti communiste français, qualifie la victoire de Nicolas Sarkozy de "véritable catastrophe politique", dans un communiqué.

Fonte: Le Monde

Os votos de Bayrou

Les électeurs de François Bayrou ont voté à 40 % pour Mme Royal et à 40 % pour M. Sarkozy, selon Claire Chazal, de TF1.

Fonte: Le Monde

Sarkozy, Nicolas



"Maintenant, c'est à mon tour de rendre à la France ce qu'elle m'a donné, lance-t-il. Les Français "m'ont fait le plus grand honneur qui soit a mes yeux en me jugeant digne de présider la France", ajoute-t-il. Il adresse ses remerciements "d'abord à ma famille, à mes amis, à mes partisans, à tous ceux qui m'ont soutenus..."

"Ma pensée va à Mme Royal, dit-il rapidement. Je veux lui dire que j'ai du respect pour elle et pour ses idées, dans lesquelles tant de Français se sont reconnus. Respecter Mme Royal, c'est respecter les millions de Français qui ont voté pour elle." Il ajoute : "Par-delà le combat poitique, par-delà les divergences d'opinion, il n'y a pour moi qu'une seule France. Ce n'est pas victoire d'une France contre une autre. Il n'y a qu'une seule victoire, celle de la démocratie."

"Le peuple a choisi de rompre", poursuit-il, s'engageant à "réhabiliter le travail, l'autorité, la morale, le respect, le mérite".

A crise na esquerda*

Dito por um antigo jornalista do Libération:

A esquerda demonstrou não ter ideias claras sobre nada. Sobre todas as questões de fundo, as pessoas de esquerda estão divididas e não sabem o que dizer precisamente: sobre Europa, imigração e segurança. Há por exemplo uma parte da esquerda e do Partido Socialista que é securitária como Ségolène Royal. Não têm um projecto real. E o projecto de Ségolène Royal, o seu pacto presidencial, é em parte o antigo projecto socialista clássico, intervencionista, e em parte um projecto inspirado de Tony Blair. Mas não há nenhuma ligação entre os dois. Não há coerência. Enquanto Sarkozy tem um projecto liberal-conservador, ou liberal-autoritário, com uma coerência. A dinâmica liberal para os quadros superiores, as profissões liberais e os empresários; a segurança, a ordem, a autoridade para as classes populares. Essa é a receita da direita americana.

*Para aqueles que afirmam que nunca coloco citações de pessoas de esquerda...

quinta-feira, maio 3

Lisboa


A autarquia está mergulhada num caos. As eleições eram a única alternativa possível e satisfatória. Marques Mendes tomou a única decisão que poderia ter tomado. O timing não foi assim tão despropositado. Carmona Rodrigues tentou manter-se autónomo da cúpula social-democrata. Pode ser um gesto nobre e corajoso, mas é também um pouco insensato, dado que todos estão conscientes que Carmona é o que é hoje, graças ao capital político investido pelo PSD na sua candidatura.

Quanto aos delírios que por aí andam, sobre Santana Lopes e o PND, enfim, nem comento. Como disse, delírios...

La Femme Fatale


Posso dizer que gostei de assistir ao debate de ontem, entre Segoléne Royal e Nicolas Sarkozy. Tomara que em tempo de campanhas eleitorais, Portugal tivesse oportunidade de assistir a programas semelhantes. Os jornalistas podiam ter estado melhor, mas possibilitaram a troca directa de palavras, o que no debate de ontem foi positivo, esclarecedor, e acima de tudo, feito com muita cordialidade (pronto, esqueçamos a cólera da Sra. Royal).

Tendo dito isto, foi mais que claro que Sarkozy dominou o debate. Isso não invalida a "não má" performance de Royal. Pronto, é verdade que não possuía grandes expectativas para Madame Royal, but still. Na linha do que já se esperava, a candidata socialista mostrou-se agressiva perante Sarkozy, procurando passar uma imagem mais capaz. O grande problema é que falhou no estudo de alguns temas, tem efectivamente péssimas ideias para a França, não evitou aquele momento de "cólera", próprio da velha esquerda moralmente "superior", e por fim, não resistiu ao toque feminino no final, na tentativa desesperada de cativar algum eleitorado. Temo que a estratégia poderá vir a ser fatal.

É claro que existem certas jóias na blogosfera, que já vieram reivindicar a vitória de Mme. Royal. Mas como neste aspecto, todos sabem o grau de (im)parcialidade da Dra. Ana Gomes, ficamos pelo menos com uma conclusão. Royal pode ter vencido em alguma coisa, mas não foi certamente no debate. Talvez na escolha de roupas, ou nos sorrisos, quem sabe. Há quem já a julgasse La Femme Fatale de la politique française. Ontem, não o comprovou. Eu não sou especialista na matéria, mas creio que fez falta a indumentária rouge...

Market Liberal

Os meus resultados, no European Political Ideologies (Via O Insurgente):


1. You are a market liberal.

2. You are an anarcho-capitalist.

3. You are a social liberal.

4. You are a Christian democrat.

5. You adhere to the Third Way.
6. You are a libertarian conservative.
7. You are a social democrat.
8. You are an anarcho-communist.
9. You are an ecologist or green.
10. You are a fascist.
11. You are a classical socialist
12. You are a communist.

Debate Republicano



Ten Republican White House contenders, led by early favorites Rudolph Giuliani and John McCain, will crowd the stage on Thursday for their first debate in an already heated 2008 presidential campaign.

O debate por ser acompanhado em directo pela MSNBC.

quarta-feira, maio 2

Taxa Plana

Taxa plana, taxa óptima, pelo Tiago Mendes:

São duas as críticas àquela que é mais conhecida por ‘flat rate’: (1) que não permite progressividade fiscal e (2) que prejudica os mais pobres. Duas ideias bastante insustentadas. Para que exista progressividade fiscal, com a taxa plana, é condição necessária e suficiente que algum rendimento inicial esteja isento de imposto. Por exemplo, uma taxa marginal de 25%, com isenção fiscal sobre os primeiros 400 euros mensais, faz com que a taxa média de imposto para quem aufere 500, 1.000, 2.000 e 10.000 euros mensais seja, respectivamente, de 5%, 15%, 20% e 24%. Para que os mais pobres não fiquem pior, basta que a taxa adoptada não seja demasiado elevada – e tendo em conta o valor de rendimentos isentos. Se é consensual que são os ricos quem mais facilmente foge aos impostos, talvez conviesse lembrar a alguma esquerda que tantos anos de taxas de IRS progressivas não pareceram ter grande efeito sobre a elevada variância na nossa distribuição de rendimentos. Entre a lei e a realidade vai, entre outras coisas, a distância importante de as pessoas poderem tomar escolhas livres, reagindo a incentivos.

terça-feira, maio 1

Turquia


O braço de ferro que já decorre há alguns dias na Turquia, resultou hoje na convocação de eleições antecipadas pelo PM Erdogan. Está visto que o PM não vai ceder a pressões, mas é necessário estar atento à reacção dos poderosos generais turcos.